(I Coríntios, 15: 54-b, 55)
AMOR. JAMAIS PAIXÃO!
Em breve muitos comemorarão a Paixão de Cristo. Tempo ideal para rever os últimos passos daqu´Ele a quem chamamos Salvador. Relembrar das Suas últimas recomendações, Suas últimas tristezas, últimas alegrias... Aquela foi, sem dúvida, uma semana ímpar! Jamais houve uma semana igual. Nunca houve tanta injustiça, tanta traição, tanta dor, tanta solidão, tanto abandono... jamais alguém, sozinho e abandonado, pôde fazer tanto por tantos. Dias inesquecíveis aqueles... inesquecíveis, tanto para a humanidade caída, quanto para o Deus que com amor, perdão e humilhação tornando-se Sacrifício vivo em nosso lugar. Nunca seríamos capazes de ter chegado aonde Ele chegou, jamais amaríamos como Ele amou. Como podemos reduzir tudo isso à uma medíocre festa e chamar de paixão tão sublime amor? Se imaginarmos, se encontrarmos tempo em nossa agenda de "feriadão" para refletir; se realmente pararmos para pensar, veremos que a cruz de Cristo era a nossa cruz! Escapamos dela!
O que devemos estar comemorando é a Salvação!
Fomos, enfim, justificados diante de Deus, exatamente na semana das Injustiças pela condenação do Único inocente! Que Deus Tremendo! Diante disso tudo, o mínimo que devemos expressar, não só nesta semana mas em todas as semanas de nossas vidas, é gratidão! A questão é que, muitos de nós, pessoas gratas, muitas vezes não lembramos d'Ele, enquanto dos ovos de páscoa, do coelho de chocolate, e do passeio ao Shopping, certamente nunca esquecemos.
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